Racismo nos Esportes: Um Jogo que Ainda Precisamos Vencer.
- Eduardo Alves
- 10 de out.
- 2 min de leitura
Por Alinny dos Santos Pereira, aluna da 2ª série do EM.

O esporte é uma das maiores expressões de união, talento e superação. Dentro de uma
quadra, campo ou pista, o que deveria importar são as habilidades, o esforço e o espírito de
equipe. No entanto, ainda hoje, o racismo continua sendo uma triste realidade que mancha
a beleza do esporte. Casos de discriminação racial acontecem em diversas modalidades e
em todos os níveis do futebol profissional às competições escolares. Atletas negros por
exemplo, ainda são alvo de insultos, piadas e gestos ofensivos vindos de torcedores e até
de adversários. Esses atos não apenas ferem a dignidade de quem sofre, mas também vão
contra o verdadeiro espírito esportivo, que é o respeito e a igualdade.
O racismo nos esportes é reflexo de um problema social mais amplo. Ele mostra que,
mesmo com avanços, ainda há muito a ser feito para que a cor da pele não determine o
valor ou o reconhecimento de uma pessoa. A luta contra o preconceito precisa ser
constante nas arquibancadas, nos clubes, nas escolas e nas redes sociais. É fundamental
que todos atletas, técnicos, torcedores e instituições assumam um compromisso com o
combate ao racismo. Isso passa por campanhas de conscientização, punições mais
rigorosas e principalmente, por atitudes de respeito no dia a dia.
A escola é um dos espaços mais importantes para formar cidadãos conscientes e
respeitosos. É nela que aprendemos não só matérias e conteúdos, mas também valores,
como solidariedade, empatia e igualdade. Por isso, é fundamental que o ambiente escolar
seja livre de qualquer forma de preconceito, inclusive durante as práticas esportivas, nas
aulas de Educação Física e nos campeonatos entre turmas. Quando um colega sofre
racismo, todos nós perdemos. O esporte deveria ser um momento de alegria e união, em
que todos participam com igualdade de oportunidades. Precisamos aprender a admirar o
desempenho, o esforço e a dedicação, e não julgar pela cor da pele, pela origem ou pela
aparência.
Cada um de nós tem um papel importante nessa luta. Ser antirracista significa não apenas
evitar atitudes preconceituosas, mas também se posicionar contra elas. Podemos fazer a
diferença nas pequenas atitudes do dia a dia defendendo colegas, incentivando a igualdade
e promovendo o respeito. O esporte deve ser um espaço de inclusão, onde todos possam
competir e se expressar livremente, sem medo ou vergonha. Somente quando o respeito
vencer o preconceito é que poderemos dizer que o esporte cumpriu seu verdadeiro papel:
unir as pessoas, independentemente de sua cor, origem ou crença.
O racismo não combina com o esporte, nem com a escola, nem com a vida. Que o espírito
esportivo nos inspire sempre a vencer o preconceito e a construir um futuro melhor, onde
todos possam participar com orgulho, liberdade e respeito.








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