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Não eram flores.

  • Foto do escritor: Eduardo Alves
    Eduardo Alves
  • 14 de out.
  • 2 min de leitura

Por Lorrane Mendes, aluna da 2ª série do EM.


Banco de imagens wix.
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A violência contra a mulher é uma grave violação dos direitos humanos é um problema social que afeta mulheres de todas as idades, classes sociais e culturais. Ela ocorre quando uma mulher sofre agressões físicas, psicológicas, sexuais, patrimoniais ou morais, geralmente dentro do ambiente doméstico, mas também em espaços públicos e no trabalho.


No Brasil, a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) é um importante marco na luta contra esse tipo de violência. Ela reconhece que as agressões contra a mulher não são apenas casos isolados, mas sim resultado de uma sociedade que ainda mantém desigualdades entre homens e mulheres. A lei também define os diferentes tipos de violência e cria mecanismos para proteger a vítima e punir o agressor,entre as causas da violência estão o machismo, a desigualdade de gênero e a falta de educação para o respeito e a igualdade.


A pena mínima para feminicídio é de 20 anos e a máxima de 40 anos. Com ela o feminicida não terá direito a visita íntima e terá que cumprir 55% da pena em regime fechado e , se for reincidente de qualquer outro crime, vai cumprir 60% da pena em regime fechado, conforme a Lei 14.994/2024.O crime se tornou autônomo, e a pena máxima foi ampliada de 30 para 40 anos .Em algumas circunstâncias específicas,como quando a vítima está grávida ou na presença de filhos, a pena pode ser aumentada em até um terço,somente em 2025, 74 filhos perderam a mãe após 58 casos de feminicídio no Estado do Distrito Federal. Recente decreto prevê que dependentes de até 18 anos ganhem pensão.


A pesquisa mais recente feita em 19/05/2025 fala que a taxa média de feminicídios no Brasil é de 3,5 por 1oo mil mulheres,por dia chega a ser 10 mulheres assassinadas o Distrito Federal (DF) contabiliza 11 mortes de mulheres somente em 2025. Em um intervalo de menos de 24 horas,duas mulheres foram vítimas de feminicídio.


E enquanto a cada dia mais uma mulher tem sua voz silenciada, seu corpo violado, sua vida arrancada, seguimos contando nomes como se fossem números. Mas elas não são estatísticas, eram mães, filhas, amigas, pessoas inteiras. O silêncio que paira após cada feminicídio não é paz. É omissão. E enquanto a sociedade não gritar com a mesma força com que elas foram caladas, continuaremos enterrando sonhos sob o peso da indiferença.




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