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O amor não mata: Desmistificando a violência escondida no afeto

  • Foto do escritor: Eduardo Alves
    Eduardo Alves
  • 23 de ago.
  • 2 min de leitura

Por Yasmin Oliveira de Souza - Aluna da 2ª série


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Dizem que o amor tudo suporta, mas até que ponto? Segundo dados mais recentes o Brasil está no 5º lugar do ranking mundial de feminicídios,  a maior parte desses crimes foi cometido por companheiros (60,7%) e ex-companheiros (19,1%), totalizando quase 80% dos casos.

  Muitas mulheres escondem que sofrem violência ou até mesmo acham que o parceiro age assim por amor, e não precisa ser só o seu namorado ou marido a violência pode vir de familiares, como um tio o pai ou um irmão, e até mesmo de amigos próximos.

   Além da agressão física, a violência também pode ser psicológica ou sexual, em muitos casos, a vítima é manipulada para acreditar que o que sofre é demonstração de amor ou cuidado.

  O problema vai além dos dados, todo ciúme disfarçado de cuidado, toda manipulação camuflada de amor, muitas vezes são romantizados pelas mulheres e também nas redes sociais para acharmos “bonito” e normal, quando na verdade é preocupante.

  Precisamos quebrar esse “tabu” e desconstruir essa ideia de que “amor possessivo” é normal, dentro de casa, na escola e na sociedade, cada atitude de cuidado e atenção conta para reduzir esse tipo de crime.

  O amor não controla, não manipula e principalmente não mata, devemos transformar o modo como enxergamos o relacionamento, e mostrar que proteger a mulher é responsabilidade de todos.


Amar é respeitar. O resto não é amor, é violência.






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